20º FITI – Festival Internacional de Teatro de Inverno

A Associação Cultural Girassol apresenta o 20º Festival Internacional de Teatro de Inverno (FITI), a decorrer entre os dias 29 de Maio e 9 de Junho, em diferentes pontos da cidade de Maputo. Esta iniciativa tem como objectivo apoiar os grupos amadores de teatro através da divulgação do seu trabalho artístico, associativismo cultural e formação de actores.

No Centro Cultural Franco-Moçambicano, parceiro deste festival, serão apresentadas 3 peças teatrais, nos dias 29 e 30 de Maio, de acordo com o programa abaixo:

29.05 | 18h | “NIKETCHE” do Grupo de Teatro LUARTE (Moçambique)
Encenação: Elliot Alex
“Niketche” traz à tona questões profundas sobre as condições das mulheres na sociedade africana. Permite explorar diversos aspectos simultaneamente: desde as tradições culturais de várias províncias de Moçambique, incluindo os ritos de iniciação das mulheres do norte do país, até à reflexão sobre a diversidade étnica e questões transversais à sociedade, como as relações de género, equidade e poder entre os sexos, a infidelidade e as redes sexuais.

30.05 | 18h | “MULHER, UMA LUZ SUBMERSA NO HOMEM” do Grupo de Teatro Kuhlanganheta (Moçambique)
Encenação: Elton Sitoe e Sidónio Mondlane
A criação baseada na obra da escritora Paulina Chiziane “Niketche – uma história de poligamia” levanta a questão da violência baseada no género, mas sobretudo, no poder dominante dos homens sobre as mulheres. Há uma luz que brada no escuro e deseja ser amada. A luz chamada mulher engolida pelo medo, a realidade dos lares, o machismo, inspira a peça que questiona: o que deve morrer, a mulher, o homem, ou a insanidade.

30.05 | 19h30 | “O MONÓLOGO DA PROSTITUTA DO MANICÓMIO” do Grupo M´Beu (Moçambique)
Encenação: Isabel Jorge
Sinopse: Conta a história de uma prostituta que está a ser interrogada por uma médica. A personagem conta sua trajetória de vida, revelando que tem plena consciência de seu estado e que, mesmo reconhecendo-se como morta/viva, encontra forças para reagir diante de seus opressores. A partir do seu depoimento, revela-se a trajetória de uma vítima de violência de género ao longo de toda uma vida.
—